quarta-feira, 9 de agosto de 2017

E os homens pioraram...

Eu não consigo entender os homens, tão diferentes do tempo em que eu era rapaz. Hoje não se percebe o respeito que muitos sentem pelas mulheres, sobretudo quando saem com elas pela primeira vez. Ao invés de conquistá-las, com carinho e romantismo, só pensam em levá-las para a cama, sem se interessar pela vida das moças, e entender suas histórias. E, depois da transa, ainda são capazes de abandoná-las, sem a delicadeza de deixá-las em casa, seja à pé ou de carro. Na minha juventude, sair com uma garota era artigo de luxo. Não era fácil convidá-las para um sorvete ou uma sessão de cinema, porque raramente havia aceitação. E, quando isso acontecia, era quase um sinal de compromisso sério. 
Fui muito namorador, mas eu sabia que o casamento seria uma vez só e por isso escolhi bastante a mulher com quem divido há tantos anos a minha vida. Brigas e desentendimentos ao comuns e fazem parte de qualquer relação, mas jamais pensei em divórcio como os casais de hoje, que se casam e se separam diante do primeiro conflito. Não sou a favor das relações obrigatórias por causa de uma certidão, mas friso aqui a facilidade das separações. Hoje, ao menor sinal de traição ou de qualquer incompatibilidade, cada um vai para um lado e segue a vida normalmente.
Vejo, ainda, e infelizmente, que as mulheres cada vez mais são alvo dos homens machistas, que não sabem tratá-las com respeito e dignidade, pois as consideram como objetos de prazer, simplesmente. Esses marmanjos batem, espancam, matam e não são castigados como deveria e por isso, continuam seus abusos. Volto a repetir o velho ditado: "Numa mulher não se bate nem com uma flor". Afinal, elas são delicadas como pétalas e qualquer toque mais grosseiro pode machucá-las. Quando se trata de alma então, a dor é ainda maior. Sou do tempo em que o respeito às mulheres não tinha medidas. Hoje, é a violência que não tem tamanho. Precisamos voltar aos tempos antigos. Ou, pelo menos, à valorização da mulher.



Grande abraço, 


Paulo José, ou Pulino.

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