sexta-feira, 15 de dezembro de 2017

Que festa adorável

No final do mês passado eu fiz aniversário e pela primeira vez, recebi familiares e amigos para uma festa organizada pela minha filha caçula, Gisele. Somos muito unidos e a surpresa me deixou muito emocionado. Para despistar, disseram que se tratava de uma festinha da escola do meu neto, Eduardo, e ao abrir o portão, me deparei com aquelas pessoas, tão amadas, juntas, para me abraçar e me desejar felicidades. Receber meus irmãos, Sílvio e Darci, meus sobrinhos com suas esposas e filhos, minhas cunhadas Zinha e Maria José, minha nora Dulce e a mãe dela, Kátia, além de meus filhos, netos e genros (e até meu ex-genro, Humberto, que me trata como sogro até hoje), foi uma alegria sem fim.
Comemorar mais um ano de vida é agradecer todos os dias pelas alegrias e conquistas, por menores que elas sejam. Não importam os sonhos que não realizamos ou dos planos que não foram concretizados. Nossos dias não podem valer mais do que os problemas diários. Contas a pagar, tarefas a realizar e compromissos banais tomam demais o nosso tempo e não deveriam valer como momentos a serem computados pelo relógio. São instantes, como o da festa surpresa, que nos fazem pessoas felizes e mostram o quanto somos respeitados e amados.
Não me lembro de ter tido outro aniversário tão interessante quanto este. A família reunida, os amigos  as delícias culinárias fizeram daquele sábado um dia muito especial, que vou guardar para sempre. Tenho aqui muita gratidão pelos filhos, que se reuniram para agradar esse velho pai, que tantas vezes não foi tão bom quanto deveria, mas que ama a cada um de forma única. Á todos os meus parentes e amigos que saíram de suas casas para me dar um abraço, e dizer tantas palavras lindas naquela roda maravilhosa, em que rezamos e agradeci, com emoção tanto carinho. Ao meu irmão, Darci, que num discurso emocionante, me arrancou lágrimas pelas lembranças do que passamos quando há tantos anos, viemos para a cidade grande. Só tenho a agradecer. Obrigado, gente. Fiquei realmente muito lisonjeado com a homenagem e a presença de todos. Que Deus os ilumine, hoje e sempre.

Grande abraço a todos.

Ah, meu sobrinho Wladimir, sentimos a sua falta.


Paulo José (tio Paulo, vovô Paulo, Pulino).